A Avaliação Psicológica permite a compreensão de diferentes dimensões do psiquismo e oferece uma resposta objetiva de acordo com os objetivos e/ou o pedido subjacente à avaliação.
Áreas em que se desenvolve a avaliação psicológica
- Clínica
- Educacional
- Médico-legal
- Neuropsicológica
- Vocacional
- Recrutamento
- Formação em Avaliação Psicologica
Público alvo
- Crianças, Adolescentes, Adultos, Séniors
- Pais e Professores
- Advogados
- Estudantes
- Profissionais e empregadores
- População em situação de desemprego

Motivos para a solicitação de uma avaliação psicológica
São inúmeros os motivos para realizar uma Avaliação Psicológica. Destacamos alguns:
- Análise das competências cognitivas
- Análise da personalidade e do funcionamento psicológico
- Suspeita de psicopatologia
- Suspeita de sintomatologia da esfera ansiosa ou depressiva
- Suspeita de perturbação cognitiva e/ou neuropsicológica
- Suspeita de deterioração neuro-cognitiva
- Avaliação das capacidades mnésicas (memória)
- Compreensão de dificuldades de aprendizagem
- Análise dos ritmos de desenvolvimento em crianças e bebés
- Orientação vocacional
- Pedido antecipado de reforma para apresentação em junta-médica
- Perícias de personalidade em contexto médico-legal
- Perturbações da esfera sexual
- Avaliação da maturidade escolar
Procedimento
É um processo que passa por 5 momentos fundamentais:
A entrevista é habitualmente o primeiro momento da avaliação psicológica. Nela, o psicólogo responsável pelo processo, conversa com o examinando (e/ou os responsáveis legais) com o intuito de recolher informações sobre o objetivo da avaliação psicológica, os dados da história de vida relevantes para o processo de avaliação (vida afetiva, familiar, profissional, etc); compreensão da história psicológica, psiquiátrica e médica caso seja relevante. A entrevista para além de dar lugar à recolha de informação anamnésica, permite também uma primeira avaliação das qualidades da linguagem, do pensamento, do comportamento e da adequação afetiva e social.
Como base na informação recolhida na Entrevista, o psicólogo responsável pelo processo de avaliação, constrói ou seleciona uma bateria de instrumentos psicométricos particularmente adequados ao cliente em questão.
Privilegiamos a utilização de instrumentos psicométricos que estejam devidamente traduzidos e aferidos para a população portuguesa.
Na posse dos dados anamnésicos e dos resultados dos instrumentos psicométricos utilizados, o psicólogo responsável pelo processo, procede à análise e interpretação dos mesmos. Caso persistam duvidas ou se observem resultados contraditórios, o cliente poderá ser novamente entrevistado e/ou sujeito a novas provas.
Na maioria das avaliações é realizada uma sessão de discussão dos resultados, onde o psicólogo expõe e discute os resultados com o examinando. O objetivo é que estes resultados sejam compreendidos e integrados no auto-conhecimento do cliente por forma a serem úteis ao processo avaliativo em curso.
O relatório é sempre elaborado para um destinatário.
Consideramos que a utilidade do relatório é tanto maior quanto mais adequada for a linguagem ao destinatário. Neste sentido, poderemos disponibilizar diferentes relatórios (tendo como base a mesma informação) a diferentes destinatários, com o consentimento informado do avaliando ou responsável legal. Consideramos que o cliente não tem particular vantagem em ter acesso a relatórios particularmente técnicos e que podem suscitar interpretações erradas, pelo que os nossos relatórios são elaborados de forma a passar informação clara e percetível.
O último momento da avaliação psicológica é a entrevista de discussão e entrega do relatório. Nesta entrevista, o psicólogo responsável pelo processo de avaliação, entrega e lê com o cliente o relatório elaborado, explica as conclusões do processo avaliativo e esclarece todas as dúvidas que possam surgir.
Informações úteis
- Se usa óculos, traga-os para avaliação
- Traga antigos relatórios com informação complementar que possam ser úteis para o processo de avaliação
- Procure vir descansado e em condições físicas favoráveis ao melhor desempenho nos testes de competências
- Informe o psicólogo de todas as particularidades que lhe pareçam importantes
- Desligue o seu telemóvel durantes as consultas
- As crianças e os adolescentes devem ser acompanhados dos pais e/ou educadores, pelo menos no momento da entrevista inicial
- O tempo de realização de cada sessão de avaliação psicológica poderá variar consoante as exigências da situação concreta e produtividade do examinando
Contacte-nos, teremos muito gosto em esclarecer as suas duvidas
O Dec-Lei 37 / 2014 de 14 de Março, prevê a obrigatoriedade da realização de uma Avaliação Psicológica aos condutores ou candidatos a licença de condução para alguns grupos de veículos, nomeadamente para o Grupo 2, que inclui veículos das categorias C, C+E, D, D+E, das subcategorias C1, C1+E,D1 e D1+E, bem como os condutores das categorias B e B+E que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer.
A Avaliação Psicológica a que estes condutores têm de ser submetidos é efetuada por um Psicólogo devidamente habilitado para o efeito.

A legislação anterior definia que a avaliação médica e psicológica fosse efectuada nos denominados Centros de Avaliação Médica e Psicológica (CAMP), cuja exploração e gestão era concessionada pelo Estado, passando as entidades públicas a intervir, essencialmente em sede de recurso.
Entretanto, no passado dia 5 de Julho, foi publicado o Decreto-Lei n.º 138/2012, que altera o Código da Estrada e aprova o novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir (RHLC), que entra em vigor no próximo dia 2 de Novembro de 2012.
A obtenção, validade e revalidação dos títulos de condução fica condicionada ao preenchimento e manutenção, pelo seu titular, das condições mínimas de aptidão psicológica a qual, sempre que exigida, deverá ser comprovada por certificado de avaliação psicológica.
Contacte-nos, teremos muito gosto em esclarecer as suas dúvidas
A avaliação psicológica dos candidatos e dos condutores do Grupo 2 e, igualmente, dos que forem mandados submeter a esta avaliação pelo médico que realizou a avaliação física e mental, é realizada por psicólogos, no exercício da sua profissão.
Por seu turno, são efectuados pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P (IMT), ou por entidade por este designada e, para o efeito, reconhecida pela Ordem dos Psicólogos, os exames psicológicos nas seguintes situações:
a) Quando surjam dúvidas sobre a capacidade e sobre aptidão psicológica para conduzir em segurança, designadamente por circular em sentido oposto ao legalmente estabelecido em auto-estradas ou vias equiparadas ou dependência ou tendência para abuso de bebidas alcoólicas ou de substâncias;
b) Quando tenham sido titulares de carta ou de licença de condução cassada nos termos do n.º 7 do artigo 101.º do Código Penal ou do artigo 148.º do Código da Estrada;
c) Em sede de recurso interposto por examinando considerado «Inapto»;
d) Quando os candidatos ou condutores do grupo 1 sejam mandados submeter a avaliação psicológica pela autoridade de saúde.