Sintomas de Ansiedade
É necessário ter vários sintomas de ansiedade associados e por um tempo considerável, para que se comece a suspeitar de algum tipo de transtorno de ansiedade.
A ansiedade é uma resposta normal ao stress, a preocupações ou sentimentos de ameaça – mas quando se torna muito grave, duradoura ou proporcionalmente desadequada às circunstâncias, passa a ser considerada uma perturbação de ansiedade.
A ansiedade dentro de certos limites é natural e útil, uma vez que constitui um valioso recurso adaptativo e incita as pessoas a procurar e encontrar soluções positivas. Neste sentido é uma poderosa fonte de acção e evolução do próprio indivíduo.
Quando atinge um valor extremo e carácter sistemático torna-se patológica. Neste caso, começa a haver alterações no funcionamento saudável da pessoa nas várias vertentes da vida.
As perturbações são uma forma comum de doença mental, causando frequentemente grande sofrimento e incapacitação, diminuindo a qualidade de vida do doente.
Tem efeitos no nosso corpo e na nossa mente. Do ponto de vista físico, podemos experienciar tensão muscular, dor de cabeça, batimento cardíaco acelerado, náuseas e vómitos, vontade de ir à casa de banho, dificuldade em dormir ou sensação de “borboletas no estômago”. Do ponto de vista psicológico, a ansiedade pode tornar-nos mais receosos, alerta, nervosos, irritáveis, incapazes de relaxar e de nos concentrarmos.
Sintomas de Ansiedade
- Dificuldade em respirar;
- Pressão no peito;
- Batimento cardíaco acelerado;
- Suores frios;
- Tremores;
- Tensão muscular;
- Insónias;
- Dores físicas.

Medidas para diminuir a ansiedade
- Fazer atividade física – sendo que a sua prática regular é capaz de aliviar os sintomas depressivos e baixar os níveis de irritabilidade; os autores do livro sugerem 20 a 30 minutos de exercício de intensidade moderada três ou quatro vezes por semana;
- Ter uma boa alimentação
- Relaxamento muscular progressivo – ajuda a diminuir a tensão arterial e o batimento cardíaco, além de reduzir os níveis de cortisol e o cansaço e melhorar os ciclos de sono;
- Adquirir hobbies
- Conviver com a família e amigos
- Procurar fazer coisas prazerosas nas horas vagas (ouvir musica, ler, etc.) – a música possui propriedades terapêuticas capazes de gerar aquela sensação de bem-estar;
- Relaxar
- Trabalhar com os pensamentos.
Portugueses são os que mais sofrem de ansiedade na Europa
Descrita por muitos como um “medo de falhar geral”, a ansiedade pode hoje ser considerada como um dos maiores problemas enfrentados pela humanidade, intimamente relacionados às fobias sociais. Mas, como e quando surge e de que forma poderá ser combatida?
Na realidade, quem sofre dificilmente consegue determinar quando é que começou a ser vítima da mesma.
Os sintomas podem ser tantos, que muitas vezes se confundem com outras patologias do foro psíquico, como a depressão ou o transtorno do pânico. Muitos até acreditam que estão a ter um episódio agudo de stress, que até os chega a impedir de trabalhar.
Não existe um factor único que explique o aparecimento de determinada perturbação de ansiedade. De um modo geral, existem factores de natureza biológica e psicológica (acontecimentos externos e conflitos internos) envolvidos no desenvolvimento da perturbação de ansiedade.
Deste modo, o tratamento das perturbações deve conjugar o uso de psicofármacos com a psicoterapia, de forma a tratar a ansiedade do ponto de vista biológico, mas também a promover a resolução dos conflitos internos que podem estar na sua origem.
O transtorno de ansiedade tem cura e se detectada inicialmente há possibilidade de tratamento da ansiedade sem a presença de fármacos, porém se essa não for tratada inicialmente os pacientes tendem a desenvolver outros transtornos que poderão levar a necessidade do tratamento farmacológico.