Hipnose clínica

HIPNOSE CLÍNICA E OS SEUS BENEFICIOS

Já ouvimos as pessoas perguntar muitas vezes o que é a hipnose clínica e quais os seus benefícios e achamos por bem deixar esta apresentação a esse mundo fantástico alojado na sua mente.

O QUE É A HIPNOSE ?

Para descomplicar o termo, começamos por falar na hipnose que é um estado em que a pessoa se permite relaxar e ficar meio adormecido, durante o qual o terapeuta sugere alterações de ordem emocional ao paciente. Para que o leitor tenha um exemplo que o elucide neste tema, sugiro que você imagine que está no seu local de férias favorito, num daqueles dias de sol abrasador, em que só está bem à sombra.

O calor é tão forte e ao olhar a linha do horizonte consegue ver as ondas de calor. Na rádio falam de temperaturas superiores a 40º e as autoridades aconselham a usar bastante protector solar e ter muito cuidado com a exposição aos raios ultra-violeta para além de beber bastantes líquidos. É precisamente nessa altura em que você se apercebe que já não bebe nada há duas horas.

Começa a sentir a boca seca e vai até um bar nas imediações. Ao chegar lá, dizem-lhe que só tem limonada fresca, você ao observar a caneca, apercebe-se da polpa de limão misturada com a água com bastante gelo. A caneca liberta um vapor de água de tão fresquinha que está e você apercebe-se que não tem a carteira consigo mas tudo o que você quer, tudo o que você precisa naquele momento é apenas de um bocadinho daquele liquido divinal.  Fazendo um pequeno aparte; se você está a salivar, parabéns. Acabou de ter uma experiência de hipnose.

Para que serve?

Agora é fácil explicar. Sucintamente, o que fazemos é potenciar a capacidade que o ser humano já possui de receber tratamento e fazemos com que o paciente viva esse estado de transe de forma a que todo o cenário que ele está a imaginar seja de tal forma real, tomando para si decisões que alteram os comportamentos que deseja corrigir.

A HIPNOSE CLÍNICA É ALGUMA ARTE DO OCULTO?

Não, é apenas ciência ao seu serviço.

Para que o leitor compreenda como funciona, temos de falar do funcionamento do nosso cérebro, que se desenvolveu com a capacidade de tomar decisões rapidamente, sem que para isso tivéssemos de tomar decisões de forma consciente. Imagine que você necessitava de decidir quando inspirar e expirar, certamente que não iria conseguir mais nada para o resto da sua vida, nem mesmo dormir. Com esta rapidez de decisão o cérebro não dispõe da capacidade de distinguir a imaginação da realidade. Assim, imaginando o leitor estar numa situação altamente perigosa e continuar a dar ênfase à sua imaginação nesse sentido, o que vai acontecer é: o seu cérebro vai assumir que você está realmente a passar por essa situação imaginária e desencadeia processos inconscientes levando-o a agir ou fugir.

Vai sentir a sua respiração acelerar, talvez as palmas das mãos a ficar transpiradas, o batimento cardíaco acelera e repare, só está a imaginar. A hipnose clínica utiliza esta capacidade de alteração de estado emocional e guia o paciente para corrigir alguns comportamentos que, embora o paciente pretenda corrigir ou eliminar (acto consciente) o seu inconsciente torna-se mais forte e não lhe permite (acto inconsciente). A hipnose clínica é assim uma ferramenta de cura natural, quando feita por profissionais competentes, liberta o paciente de vícios, medos e proporciona bem-estar.

Quem pode fazer?

Cada caso é um caso, por principio todos podem fazer hipnose clínica da mesma forma que todos podem imaginar. A hipnose clínica é fácil e para qualquer um.

EXISTE ALGUM PERIGO ?

Para os que sofrem de problemas cardíacos é fundamental mencionarem este facto ao profissional. Como o cérebro não distingue imaginação de realidade, o profissional de deve tomar a decisão de aceitar o paciente e caso o faça, irá adaptar a terapia à sua condição física. Para os restantes pacientes só existem vantagens, pois irão incrementar o seu bem estar e ver o Mundo de forma diferente e mais positiva.

Formas úteis do uso

– No controle da dor
– Para ultrapassar o luto
– Para perder medos
– No controle da ansiedade
– Para melhorar concentração
– Para deixar o tabaco
– Para curar a depressão
– Para emagrecer

QUANDO POSSO MARCAR A MINHA CONSULTA?

Para fazer consulta de hipnose clínica marque já, fale connosco agora. os nossos profissionais  estão disponíveis para uma sessão de esclarecimento inteiramente gratuita e quem melhor do que eles para falarem consigo? Por curiosidade, sabia que por norma, os nossos pacientes entre a primeira e a segunda consulta já saem com resultados bastante positivos?

A História da Hipnose

A hipnose e a utilização de estados hipnóticos esteve presente durante a história da humanidade.
Ao longo de seu desenvolvimento podem-se distinguir alguns momentos distintos de seu uso e aplicações

Hipnose clínica

Hipnose utilizada pelos povos e civilizações antigas

1 – 1500 A.C

Nas culturas antigas, como o Egipto, a Hipnose foi a forma mais utilizada de cura utilizada pelos sacerdotes. Não era usada nos termos formais de hipnose, mas utilizavam-se procedimentos hipnóticos para a cura de dores e doenças.

A hipnose utilizada na antiguidade era envolta em magia, misticismo e religiosidade com objetivos de cura através da imaginação, profecias, captação de ideias e mensagens dos deuses.

Século XVIII – Século XX
Hipnose no período de experimentação científica

2 – Franz Mesmer (1734-1815)

Tem início com Franz Mesmer , médico austríaco do século XVIII, que iniciou os seus estudos interessado no magnetismo animal que seria responsável pela cura de dores e doenças

Mais tarde, ele percebeu o Homem também captava energia e passou a falar em magnetismo humano, realizando várias cirurgias e anestesias sobre transe hipnótico, desenvolvendo-se a partir daí a expressão Mesmerismo. O trabalho de Mesmer teve grande impacto no meio científico e académico, embora tenha tido sucessos e alguns fracassos.

Mesmer caiu em descrédito no meio científico, mas os seus métodos continuaram a ser utilizados até aos dias de hoje

3 – James Braid (1795 – 1859)

O médico inglês James Braid , assistindo a uma cirurgia efetuada por Mesmer com anestesia geral recorrendo a  hipnose, passou a estudar o processo vindo a reformular a teoria de Mesmer.

Durante muitos anos a hipnose foi esquecida e mal interpretada por não se compreender na época a natureza e dinâmica dos seus fenómenos.

4 – I Congresso Internacional de Hipnose – 1889

Organizado pelo médico Jean Charcot  que contou com a presença de vários especialistas como William James, Lombroso e Sigmund Freud.

Livros passaram a ser escritos e revistas científicas começaram a publicar artigos sobre hipnose.

William James incluiu um capítulo sobre hipnose no seu livro Princípios de Psicologia, e Wilhelm Wundt, considerado o pai da Psicologia como Ciência, escreveu um livro sobre hipnose.

5 – Milton Erickson (1901 – 1980)

A psicoterapia desenvolvida pelo psiquiatra Milton Erickson é de múltiplas definições, devido às diferentes fases da sua vida.

Até a década de 60, ele utilizou vários dos conceitos psicanalíticos para uso e compreensão da hipnose,

Nas últimas duas décadas da sua vida, ele desenvolveu uma abordagem de compreensão do ser humano, na qual consistiam, vocábulos e técnicas como:

Inconsciente sábio, recursos para superação dos problemas, aprendizagens automatizadas, transe, técnica de confusão, sugestões indiretas, entremear, semeadura, mente consciente e mente inconsciente, utilização de anedotas, metáforas e tarefas.

TERAPIASDAMENTE

Em Fevereiro de 2013 e contra todas as expectativas, Drª Marta Tavares, abriu a clínica TerapiasDaMente®.

CURIOSIDADES

1 – A palavra hipnose é uma junção de duas palavras, uma grega e outra latina. A palavra “hipnos” vem do grego e significa “sono”. Já a palavra “osis” vem do latim e significa “ação”. Traduzindo isso, hipnose seria nada mais que uma ação induzida durante o sono.

2 – A palavra “hipnos”, por sua vez, não é apenas uma palavra, mas o nome do deus grego do sono;

3 – O processo de hipnose depende, em grande parte, da capacidade de concentração do hipnotizado e não exclusivamente da habilidade do hipnotizador;

4 – O cirurgião, James Esdaile (1808-1868) utilizou a hipnose em aproximadamente três mil cirurgias, eliminando a necessidade de aplicação de anestesia;

5 – O famoso médico neurologista estudado até hoje por psicólogos e psiquiatras, Sigmund Freud (1856-1939) usou amplamente a hipnose no início de sua carreira;

6 – Hipnoterapeuta é o nome que se dá ao profissional que usa a hipnose como meio terapêutico;

7 – Nos Estados Unidos, a profissão de hipnoterapeuta é regulamentada há mais de 30 anos;

8 – Em Portugal, a Hipnoterapia não é regulamentada como nos Estados Unidos. A técnica de hipnoterapia em território nacional é livre;

9 – A auto-hipnose é o termo que designa aquele que aplica técnicas de hipnose em si mesmo.

MITOS MAIS FREQUENTES

Mito da inconsciência

Estar hipnotizado não significa estar inconsciente. Na verdade, o transe hipnótico é caracterizado por uma dissociação consciente/inconsciente onde a consciência está presente, e é desejável que esteja, para participar no processo de cura.

Mito de confessar segredos

Mesmo em transe profundo a mente conserva o sentido de vigilância. Na Hipnose Ericksoniana, o indivíduo praticamente não fala. Pode sim, ocorrer a hipermnésia, ou seja, a lembraça vivida de um facto esquecido. Assim, a hipnose pode auxiliar o indivíduo a dizer o que ele necessita dizer, mas não pode forçá-lo a tal se o indivíduo não tiver vontade de fazê-lo.
O inconsciente é capaz de resolver silenciosamente os conflitos mais profundos.

Mito de não voltar do transe

Se, eventualmente, por estar numa experiência muito agradável ou num transe mais profundo, o indivíduo não aceitar a sugestão de voltar do transe, basta deixá-lo mais algum tempo e, naturalmente, o transe hipnótico transforma-se em sono fisiológico.

Mito do domínio do Hipnoterapeuta

Na Hipnose Ericksoniana o estado de transe é sempre uma auto-hipnose. O Hipnoterapeuta é um facilitador, um companheiro de viagem, apenas alguém que está ao lado enquanto o inconsciente do indivíduo trabalha.

Mito da dependência

Um bom Hipnoterapeuta tem sempre o cuidado de dar sugestões pós-hipnóticas de autonomia e liberdade.

Há perigo na Hipnose Clinica?

Não existem perigo na prática da Hipnose  se o terapeuta possuir formação profissional e habilitações científicas próprias para lidar com a psicoterapia.

 

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